quarta-feira, 28 de julho de 2010

Parabéns a você!

Beto,
Para celebrar em grande estilo seu aniversário, vamos começar revelando as coincidências na análise dos números cabalísticos. Há quem acredita e bota a maior fé. Eu prefiro chamar de acaso ou, maiormente, de permissão divina. Veja:
O dia é 28 de julho – o 28 é 2+ 8= 10
O ano de nascimento é 55 = 5 + 5 = 10
Estamos no ano de 2010 – também terminado em 10
Você está completando 55 anos bem vividos= 5 + 5 = 10
Então, vimos que o número 10, neste ano, está ancorando sua vida. Buscando confirmação no oráculo Google, vimos que o número 10, na análise de número cabalístico, pode ser traduzido por ascensão profissional, êxito nos negócios e realizações pessoais. Com fundamento ou não, estaremos sempre desejosos de que as bênçãos de Deus estejam presentes em sua e nossas vidas.
Mas não para por aí, não! No mundo do futebol, este número é concedido ao craque do time ou ídolo do futebol brasileiro. O que melhor representa a equipe. Possui status de craque que alavanca os resultados e sua presença, sabemos que é indispensável.
Na vida escolar, não podemos deixar de mencionar, mas o dez é o aluno máximo. É aquele que atende à expectativa do professor. Dá conta do recado. Compreende o assunto e o aplica em suas atividades diárias. No mesmo contexto, o professor nota 10, também são os que estão no ranking dos melhores. Ele é 10! Ela é professora nota 10! É assim que se usa para dizer que aquele ou aquela são perfeitos.
Considerando a mesma linha de raciocínio, nos faz lembrar Terezinha Carraher, em sua obra denominada de “Na Vida Dez, na Escola Zero”, onde nos mostra crianças muito pobres, exploradas pelo trabalho infantil, que saem muito bem nos trabalhos de rua. Negociam e lucram nas vendas de doces ou outras bugigangas nos faróis das principais avenidas. Esta prática, eu creio que acontece nacionalmente, especialmente, nas grandes cidades.
Mas o dia hoje é de comemoração. É de celebração da vida! Então vamos aproveitar o momento para em primeiro lugar parabenizá-lo pela passagem de seu aniversário. Afinal de contas, atualmente a vida começa depois dos cinqüenta ,e não mais aos quarenta, em respeito à faixa etária da maioria dos leitores, inclusive a que vos fala.
Bem, chega de blá,blá,blá e vamos à homenagem propriamente dita. Segue o acróstico que exprime certamente nosso sentimento.

Parabéns a você, pois
A data é bem conhecida
Renovamos nosso desejo
Agradecido pela vida.
Brincar, sorrir e comemorar
Estas são ações de ordem
Não desista de seus desejos
Seguindo as boas virtudes de um homem!

Belos são os anos vividos
Entre estas cinco décadas e meia
Traga sempre em sua existência
O frescor de vida em suas veias.

Muito Obrigada!

Eleni Gentil Amaral

domingo, 25 de julho de 2010

Uma referência corporativa – Vale à pena divulgar!

Esta semana vi e ouvi algo que me deixou muito feliz. Estas iniciativas, que vou revelar mais adiante e tem a ver com a foto acima, deveriam servir de referencial aos demais dirigentes que não vêem as pessoas como linha de montagem somente. Deve-se permear a valorização do capital humano.

A empresa DCDN, como todos sabem, é exemplo do cuidado e atenção com seus colaboradores. Ate porque os responsáveis que estão à frente dos negócios são sensíveis a estas causas. Que bom! A valorização dos recursos humanos nos faz lembrar o pensamento de Carl Carlzon, em seu livro “A Hora da Verdade”, sugerindo que “as nossas organizações sejam literalmente viradas de cabeça para baixo.

Precisamos aprender a dar as boas-vindas às mudanças em vez de lutar contra elas, assumir corajosamente os riscos em vez de eliminá-los, dar mais força à linha de frente em vez de desmotivá-la e visar ao mercado altamente mutável à nossa volta em vez de nos concentrarmos em manobras internas, burocráticas e complicadas." São premissas para o sucesso – aumentar comprometimento, motivar e atingir desempenho diferenciado.

Não basta somente ter melhores equipes, recrutar, selecionar e avaliar. Estar junto com seus colaboradores, sentir suas necessidades e se despir de posturas profissionais, é uma das ações que deve estar listada em qualquer plano de ação empresarial. Promover oportunidade para reforçar o relacionamento interpessoal.

Dito e feito. Dedicar um sábado inteirinho em prol da equipe de trabalho foi uma ação notável. A campanha promovida pela DCDN foi um verdadeiro glamour. No último sábado, dia 17 de julho, consolidou, certamente, os enlaces da grande equipe executiva – unindo as habilidades individuais à sinergia da equipe. Contratou-se uma empresa – foi lançada a 1ª Campanha com o slogan ”Energizando”. Verdadeiro sucesso com diversas provas de raciocínio lógico e resistências físicas ocorridas em Pindoretama, distância de 45 km da capital Fortaleza.

Qual a expectativa desta integração a curto, médio ou ao longo prazo? Enorme, se houver outras campanhas, outros momentos de interação. Para se obter uma equipe consolidada é preciso investir. O capital humano é intangível e, como tal, deve ser cuidado. Segundo, Elton Mayo, sociólogo australiano, “o trabalho é uma atividade tipicamente grupal, em que cada um reage como membro de uma equipe, e não como indivíduo isolado. Portanto, uma organização, por mais eficiente que seja, é incapaz de elevar a produtividade, se não identifica e atende as necessidades psicológicas de seus colaboradores. Sem isso não há cooperação e resta a opção de conflito”. (Trecho extraído da obra Gente não é Salame, de Marcelo Silva).

Eleni Gentil Amaral

terça-feira, 20 de julho de 2010

Recordar é viver

Desde que me lembro das reminiscências da infância, me vejo no cenário escolar. Aos 05 anos, antes mesmo de pensar em entrar na escola, lá estava eu riscando o chão com cacos de tijolos, desenhando o sol, uma casinha com chaminé, não se esquecendo da janelinha aberta.

Quando chegou o período escolar e, naquela época, os pais eram irredutíveis. Comprometiam-se com os estudos dos filhos. A formação das crianças soava como “meu filho tem que ser gente na vida. Não quero que ele sofra com eu sofri. Quero dar o bom e o melhor a eles”. Minha mãe fazia referência à sua falta de estudo. Era analfabeta. Para prover o nosso sustento foi lavadeira na casa de uma tia – única irmã da minha mãe que sempre esteve em melhores condições socioeconômicas.

A sorte estava lançada. Aos 07 anos entrei na escola. Pátio enorme. Crianças gritando e chorando. Corredores compridos e toque do sinal bem estridente para a entrada das aulas. De longe, via minha mãe se afastando... O grande portão se fechava e o bedel impiedosamente apertava com suas enormes mãos os cadeados com correntes grossas. Aí que dor! Sentia-me tão impotente frente àquela multidão. Não tinha escolha. A sala de aula, a professora, os colegas de classe e o desafio de aprender eram meus algozes.

Blusa e meias brancas, saia pregueada azul-marinho. Impecavelmente bem asseada. O tempo foi passando e a alegria de aprender circundou minha alma estudantil. Comecei a me ver no papel da professora. Lembranças da carinhosa dona Geni, da beleza artística da dona Eugênia e até da professora Maria Batalhone, dona de uma voz rouca e que nos corredores mais parecia um vulcão em erupção.

O fato é que aprendia bem minhas lições pela manhã. À tarde, sabia direitinho como fazer minhas tarefas. Arrumava bem um cenário aconchegante para receber o meu mais querido aluno: meu cachorro Negrinho. Arrastava o enorme cachorro pelas patas e o punha frente a uma folha de papel. Ele cheirava o papel e sabia que eu precisava de sua colaboração. Pacientemente, com o focinho sobre o papel, levantava a cabeça preguiçosamente, e me olhava com ar de que tudo entendia.

Recordar é viver. Hoje me lembro daquela época inocente com carinho. Saio no pátio da escola, que hoje estou como gestora e vejo meu cenário real. Vejo nossas crianças, tão humildes como foi minha infância. Incentivo-os a se motivar pelos estudos com alma. Digo a eles que eles serão vencedores e se tornarão homens e mulheres que gerenciarão o mundo.

Isto é tudo por hoje!

Ah! Um beijo carinhoso ao meu ínfimo reduto de leitores. Obrigada pelo sacrifício!

Eleni Gentil Amaral

terça-feira, 13 de julho de 2010

Não só de pão viverá o homem!

“O Estado do Ceará está localizado na região Nordeste do Brasil. Com um Produto Interno Bruto (PIB) calculado em mais de R$ 50 bilhões de reais, o Ceará também possui a terceira maior economia da Região Nordeste do Brasil. Com fortes atrativos turísticos, contando com mais de dois milhões de visitantes por ano, o setor de serviços é o que compreende a maior parte da riqueza gerada no Ceará: 70,24%. O setor da Indústria gera outros 23,57% da riqueza e a Agropecuária 6,19%”.


Fonte: Ipece e Anuário do Ceará. www.ceara.gov.br/ceara-em-numeros

Bem, números nunca foram meu forte. No entanto, nem preciso conhecer a regras da matemática pura, para entender que oito milhões é a população do Ceará e 20%, deste mesmo número, correspondem às pessoas que escolhem, todo ano, o Ceará, como Estado brasileiro para alavancar seus negócios ou, simplesmente, para se divertirem.

Atrativos é que não faltam. Lindas praias, areias finas e brancas, céu totalmente azul. Cenário imprescindível, para quem procura lazer e diversão. Terra de José de Alencar, digna da figura marcante, Iracema – a virgem dos lábios de mel.

Bem, mas o foco é o Ceará contemporâneo. Melhor ainda é constatar que mais de 70% da riqueza gerada são por serviços prestados. É um alto resultado. Cada vez aumenta nossa responsabilidade de fazer e contribuir para melhoria dos serviços oferecidos. Sejam em quaisquer áreas: alimentação, transporte, informação, multimídia, limpeza, entre outras.

Fortaleza é a quinta capital brasileira com maior população: cerca de 2,51 milhões. Este dado nos torna co-responsável pelo seu desenvolvimento. É preciso melhorar o atendimento em todos os setores. É necessário nos preparar para a recepção de milhões de turistas para o Campeonato Mundial de 2014. Os holofotes do mundo estarão focados em nós. Para garantir estrutura e formação de pessoas leva tempo, muito dinheiro e bom planejamento com planos de ação bem formatados.

Neste último final de semana, em uma destas manhãs prazerosas de domingo, resolvemos degustar um café da manhã com a família sem rumo definido. Em um município, quase bem próximo de Fortaleza, nós apostamos nossas fichas. Pela sua estrutura, deduzimos que estava habituado em receber pessoas para uma refeição matinal. Pasmem. Não tinha pãezinhos. Produto básico para um café da manhã. Tivemos que aguardar mais de vinte minutos, para que o estabelecimento o providenciasse.

Fica a pergunta que não pode ser ignorada, porém necessária: quanto nós estamos preparados para este acontecimento que mexerá com o país todo? Quanto nós estamos estruturados economicamente? E dentre os valores, a ética e a prática da cidadania, estamos com as lições em dia?

É preciso muito mais. As pessoas precisam ser preparadas, independente de calcularem suas cifras. As instituições educacionais e responsáveis por cursos de formação profissionais devem dar suas contribuições. O fato é que devemos nos conscientizar da importância do atendimento. E que as pessoas, que nos visitam de outras regiões ou países, precisam ser bem tratados. Conhecer outras culturas contribui muito, para sermos mais servis.

Resumindo, trata-se de uma época de forças dicotômicas. Muitas coisas estão ascendendo e outras piorando. Precisamos acreditar e nos esforçar em buscar o equilíbrio das nossas ações. Finalizando, podemos concordar com o comentário do ex-presidente da República Tcheca – Vaclav Havel ao congresso americano em meados da década de 90, citado na obra de Peter M. Senge – A Quinta Disciplina (2009).

“Hoje em dia, muitas coisas indicam que estamos passando por um período de transição, quando parece que algo esta desaparecendo e outro está nascendo dolorosamente. É como se alguma coisa estivesse se contorcendo, apodrecendo e se esvaindo, enquanto outra, ainda indistinguível, vai se erguer dos escombros”.

Um grande abraço,

Eleni Gentil Amaral













terça-feira, 6 de julho de 2010

Liberdade e Felicidade

Saltei da cama, hoje bem cedo, com a doce intenção de aproveitar o dia. Segui à risca a expressão latina : Carpe Diem! Estou em férias: sem horário, sem compromisso, sem agenda, sem coração apertado por deixar pessoas esperando, com tempo sobrando, com mil idéias borbulhando dentro de mim!

Com todo este universo de prazer, eu me pergunto: O que vou fazer com esta tal liberdade? Ou melhor, é o pensamento de Clarice Lispector: “Liberdade é pouco, o que eu desejo ainda, não tem nome”. (Perto do Coração Selvagem).

Liberdade, abre as asas sobre nós! É assim que começaremos esta terça-feira pela manhã. Mas uma dúvida me assola. De que liberdade, estou falando? Olhemos ao nosso redor e vejamos o que temos feito por nós e pelo nosso semelhante. Será que temos amado a tudo e a todos, acima de todas as mesquinharias da vida? Temos buscado a simplicidade, a alegria de viver, o fazer ao outro, voluntariamente, sem esperar nada em troca ou conseguir uma alegria já catalogada, planejada, ou ressarcida?

Sabemos que a cada dia nós nos renovamos. Viramos a página da vida com a certeza de construir um dia melhor. Corrigir os planos de voo. Ser menos egoístas. Aprender com as boas ações. Prestar a atenção no olhar e no sorriso das pessoas. Compreender e exercitar a paciência. São elementos imprescindíveis para convivência entre os homens que comungam a paz.

Certo dia, pela manhã na escola, resolvi me posicionar no meio do pátio e observar as crianças com seus gritinhos alegres a brincar. Observei o quanto a hora do recreio era o momento esperado por todos. Com certeza contavam os minutos para aquele tempinho de delírio entre elas. Uns certamente, buscavam brincar. Brincadeiras: de cordas, corre-corre, jogos de botões, atividades já planejadas e dentro do projeto “A Hora do Recreio”. Outros, esperavam salivando pela merendinha do dia. Não importa. Os vinte minutos eram de muita adrenalina!

Senti um abraço bem suave pela cintura. Quebrou todo meu pensamento neste momento. Uma vozinha quase rouca susurrou: “meu pai morreu”. Quase não entendi a frase. Ela repetiu: meu pai morreu, porque eu dormi e não esperei por ele.

Naquele momento, senti a situação conflituosa que aquela criança estava vivendo. O pai não havia partido, porque ela não o havia esperado. Depois de conversar com a garotinha, e visivelmente, observar, parece que ela se convenceu de que a morte vem, independente, da ação outro. Principalmente, porque foi uma fatalidade.

É assim. A vida tem destas coisas místicas! Segundo, Quintana, a felicidade está diante de nós, o que precisamos é estar bem.

DA FELICIDADE
Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!


Um grande abraço,
Eleni Gentil Amaral